quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

meu deus só tem idiotas nesses troços

Hoje vou tentar falar menos do satanismo em si e me focar mais em LaVey e sua obra: a Bíblia Satânica. Bem, de inicio vou dizer que não li o livro, não por completo pelo menos, só li as primeiras partes, o suficiente para fazer alguns comentários superficiais. De inicio posso dizer que Anton LaVey é o homem que fundou a primeira igreja assumidamente satânica. A Igreja de Satã nasceu no ano 1966 (ano satânico) em São Francisco, California, EUA. LaVey conta que o que o incentivou a escrever o livro e fundar a igreja foi o fato de que, aos 16 anos, tornou-se musico de uma boate onde ele via “homens de bem” (casados) olhavam com luxúria as dançarinas da boate, e no dia seguinte, quando ele tocava o órgão da igreja na missa dominicana, ele via esses mesmos homens pedindo perdão por seus pecados, pedindo que Deus os purificasse de seus desejos carnais (isso enquanto estavam sentados ao lado de sua mulher e filhos), porem, na semana seguinte, estavam esses mesmos homens na boate, cometendo o mesmo pecado. LaVey conclui que a igreja cristã vive da hipocrisia e que a natureza selvagem do homem sempre o domina. Logo que chegou as livrarias a obra já se tornou uma das mais vendidas. O livro foi publicado em 1969 (outro ano satânico) e tinha 272 paginas, o meu exemplar (que eu baixei) tem apenas 59 paginas. Ele tem um monte de rituais mágicos, criticas, leis e blasfêmias. No prefacio LaVey já critica aqueles chamados de falsos satânistas, que temem e se protegem dos demonios que invocam ao invés de aceita-los por completo. Também no prefácio há 9 declarações que definiriam a base do satanismo. As Nove Declarações Satânicas: 1. Satã representa indulgência, em vez de abstinência! 2. Satã representa existência vital, em vez de sonhos espirituais! 3. Satã representa sabedoria pura, em vez da autoilusão hipócrita! 4. Satã representa bondade para quem a merece, em vez de amor desperdiçado aos ingratos! 5. Satã representa vingança, em vez de virar a outra face! 6. Satã representa responsabilidade para o responsável, em vez de se ligar a vampiros espirituais! 7. Satã representa o homem como um outro animal, algumas vezes melhor, mais freqüentemente pior do que os outros que caminham de quatro, porque em seu “divino desenvolvimento espiritual e intelectual”, se tornou o animal mais viciado de todos! 8. Satã representa todos os denominados pecados, pois eles se direcionam a uma gratificação física, mental e emocional! 9. Satã tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, pois ele cuidou dos seus negócios todos esses anos! No satanismo a blasfêmia faz parte de suas filosofias, por isso algumas das declarações presentes no livro sobre Deus: “Enfio meu dedo indicador sem sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos” “Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes” Para LaVey “Não existe nenhum céu brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam … nenhum redentor vive!”. Alem disso LaVey proclama morte aos fracos e doentes e vitória aos fortes, diz para se vingar pois dar a outra face é desonroso e covarde, diz que devemos destruir nossos inimigos e não ama-los, diz para nos entregarmos aos nossos desejos carnais e não nega-los com a idéia de pecado…

as coisas que lucifer faz com os retardados...

A Missa Negra é um ritual cerimonial de Magia negra e Satanismo que visa uma inversão da missa da Igreja Católica. Os praticantes da Missa Negra acreditam que ela não é simplesmente uma inversão do simbolismo e das palavras de Jesus Nazareno e que a missa tradicional quando celebrada (como acontece diariamente, muitas vezes, ao redor do mundo) gera certas energias ou vibrações o que pode ser, sob a interpretação deles, um ritual de ‘magia branca’. O que uma Missa Negra faz é ‘introduzir’ essas energias e então os alterá-las de modo sinistro. Isto acontece durante a ‘consagração’ da Missa Negra. A Missa Negra também gera suas próprias formas de energia sinistra. O simbolismo pagão é misturado ao católico com diferenciações marcantes como a utilização de um crucifixo sem imagem colocado de cabeça para baixo sobre o altar. Participantes * Padre-Altar – participa nú no altar * Sacerdotisa – vestindo batas brancas * Senhora da Terra – vestindo batas escarlate * Mestre – vestindo batas purpúras * Congregação – são os participantes ou fiéis que se vestem de negro Local Normalmente um Templo em recinto fechado. Quando ao ar livre, florestas ou bosques podem ser locais satisfatórios mas as cavernas são ideais pois a impressão de ‘recinto’ é importante para o ritual. A Missa Negra existe em várias versões. A explicada abaixo é freqüentemente a versão mais usada. Existe uma outra versão em que um Padre que usa uma Sacerdotisa nua no altar e que se tornou mais conhecida quando se cita a Missa Negra. Incenso castanho ou de Marte deve ser queimado. Vários dos cálices devem ser cheios de vinho forte. Velas pretas acessas. Vários pires (de prata, se possível) contendo os bolos consagrados – esses são assados na noite anterior pela Sacerdotisa e consagrados (ex. dedicado ao Príncipe das Trevas) pela Senhora da Terra. Os bolos consistem em mel, água primaveral, sal marinho, farinha de trigo, ovos e gordura animal. A Sacerdotisa inicia a Missa batendo suas mãos duas vezes. A Senhora de Terra em direção a congregação, faz o sinal do pentagrama invertido com a sua mão esquerda e diz: Eu descerei os até o Inferno. A Sacerdotisa responde dizendo: Para Satan, o Principe da Vida. Todos: Pai Nosso que estas no inferno assim como no céu assim como na Terra. Nos dê hoje nosso êxtase E nos entregue em tentação. Porque nós estamos a favor de seu reino no aeon dos e aeons. Mestre: Satanás , Príncipe todo-poderoso da Escuridão Senhor de Terra! Nos Conceda nossos desejos. Todos: Príncipe da Escuridão, ouça nos! Eu acredito em um Príncipe, Satanás que reina em cima desta Terra, E em uma Lei que triunfa em cima de tudo e de todos. Eu acredito em um Templo Nosso Templo para Satanás, em uma Palavra triunfa sobre tudo: A Palavra do êxtase. E eu acredito na Lei do Aeon, Que é o sangue deixado pelo sacrifício E eu não derramei nenhuma lágrima desde que me uni ao meu Príncipe O Principe do Fogo e todo o seu reinado E os prazeres que estão por vir! O Senhora da Terra beija o Mestre, e então volta para a congregação, dizendo: Satanás está convosco. Mestre: Veni, omnipotens aeternae diabolus! Senhora da Terra: Pela palavra do Príncipe de Escuridão, eu dou o elogio a você (Ela beija os lábios do principe do altar) Meu Príncipe, do esclarecimento. Eu o saudo Que nos de lutas e buscas aos pensamentos proibidos. (O Mestre repete sua última fala) Senhora da Terra: Abençoado é o forte porque eles herdarão a Terra. (Ela beija o tórax do padre do altar) Abençoado é o orgulhoso porque eles criarão deuses! (Ela beija o pênis do padre do altar) Deixe o humilde e o submisso em sua miséria! (Ela beija a Mestra que passa o beijo para a Sacerdotisa que beija cada sócio da congregação.) Depois disto, ela dá o bolo que contém a consagração da Senhora da Terra, ela segura um pedaço em cima do padre do altar e diz:) Louvado seja você, meu Príncipe e amante: Por nosso mal ; por nossa coragem e Força, que se tornarão para nós uma alegria nesta vida. Todos: Satanás, Príncipe da vida! A Senhora coloca o pedaço de bolo no corpo do padre-altar e diz quietamente: Suscipe, Satanas, munus quad tibi offerimus memoriam Recolentes vindex. A Sacerdotisa, dizendo quietamente ‘ Sanctissimi Corporis Satanas’, começa a masturbar o padre-altar. Quando ela faz isso , a congregação começa a aplaudir e a gritar encorajando enquanto o Mestre e a Senhora cantam o ‘ canto de Veni’. A Sacerdotisa permite que o sêmen cai em sua mão , e então passa no pedaço de bolo que sustenta isto ante a congregação e diz a eles: Os presentes de Satanás sempre estarão com você. Todos: Assim como estão contigo! A Senhora devolve o bolo ao corpo do padre-altar, eleva um dos cálices e diz: Louvado a você, meu Príncipe, desafiante: por nossa Arrogância e orgulho Nós temos esta bebida: faça dela nosso elixir da vida. Ela borrifa um pouco do vinho em cima do padre-altar e na congregação, então todos levantam os cálices , dizendo: Com orgulho em meu coração eu elogio Satanás A lança Que ele arremeçou sobre o corpo de Yeshua, E que os seguidores do impostor apodressam em rejeição! O Mestre se vira para a congregação e diz: Renunciem Yeshua, o grande Decaido , e todos os seus trabalhos Todos: Nós renunciamos o Nazareno Yeshua, o grande enganador, E todos os seus trabalhos. Mestre: Vocês afirmam Satan? Todos: Nós afirmamos Satan! O Mestre começa a vibrar ‘ Agios o Satanas’ enquanto a Senhra da Terra escolhe um bolo entre a congregação, dizendo: Eu que sou a alegrias e o prazer da vida que os homens fortes sempre buscaram, venha que lhe mostrarei meu corpo e meu sangue. Ela dá o pedaço à Sacerdotisa, então remove a bata da Sacerdotisa e diz: Veja , esta tudo aqui , Nada é tão bonito quanto o Homen e a Mulher. A Sacerdotisa devolve o pedaço de bolo a Senhora da Terra, e então a congregação levantam os bolos e os calices e depois comen e bebem os dois. Quando todos terminarem,o Senhora da Terra levanta um pires com o que sobrou e diz: Veja, a sujeira da terra que o humilde comerá! A congregação ri enquanto a Senhora da Terra arremessa os restos ao chão e todos pisoteiam sob os pés enquanto o Mestre continua com o ‘ Agios o Satanas’. A senhora bate palmas três vezes em um sinal para a congregação.E então ela diz : Dancem, ao meu comando! A congregação começa uma dança, enquanto estão cantando ‘ o Satanás! Satanás! ‘ . A Sacerdotisa os pega um por um, e os beija a então remove as suas batas depois da qual eles voltam à dança. O Senhora da Terra está no centro dos dançarinos, e enaltecendo os braços , diz: Deixe a igreja do impostor Yeshua em pó se esmigalhar Deixe toda a escória da adoração apodrecendo em miséria sem respirar! Nós pisoteamos e cuspimos sobre seus ditos pecados que rastejam no chão! Pois há caos e há gozo e há êxtase na escuridão; Deixe para trás o sacrifício aos céus a discussão ea velha ferida: mas acima de tudo nos deixe desfrutar Os presentes de nossa vida! A Sacerdotiza sinaliza um dançarino a sua escolha. A congregação então começa a orgia de luxúria. A Senhora da terra ajuda o Padre-Altar descer do altar, e ele se une as festividades que desejar. Então o Mestre e Senhora dirijir, a energia do ritual em uma intenção específica. NOTA: Durante o ‘ consagração’ do vinho, o Mestre pode optar em dizer o seguinte (ao invés do canto de Veni): Muem suproc mine tse cob Ele levanta o cálice então e diz: Murotaccep menoissimer ni rutednuffe sitlum orp iuq iedif muiretsym itnematset inretea ivon iem siniugnas xilac mine tse cih. É com este cálice que a Senhora da Terra deve para borrificar o padre-altar. As palavras acima são normalmente impressas em um pequeno cartão que é colocado no altar antes da Missa começar: o Mestre pode se quizer usar o cartão enquando fala seu conteúdo. Como em todos os rituais cerimoniais, é útil se todos os participantes souberem de cor o conteúdo dos textos falados. Mais é importante é que as falas sejam entendidas e declamas com vontade real o ritual é então mais efetivo e permite que os participantes fiquem mais relaxado para entrar no espírito do rito.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

sereia

Sereia (do grego antigo: Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios. Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, tal como as harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade. Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única. Algumas das sereias citadas na literatura clássica são: Pisinoe (Controladora de Mentes), Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça), Ligeia (Doce Sonoridade), Aglaope, Leucosia, Parténope. Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela. Em 1917, Franz Kafka escreveu o seguinte no conto O silêncio das sereias: As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio.

pégaso

Pégaso (em grego: Πήγασος) é um cavalo alado símbolo da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa. Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Medusa estava grávida de Posseidon naquela época. Havendo feito brotar com uma patada a fonte Hipocrene, tornou-se o símbolo da inspiração poética. Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro, que em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez com que ele derrubasse seu cavaleiro fazendo uma vespa o picar, e Belerofonte morreu devido à grande altura. Zeus o recompensou transformando-o na constelação de pégasus, de onde deveria dali em diante ficar à serviço do deus dos deuses. Outra história diz que quando Zeus mandou a vespa e Belerofonte caiu, Atena ordenou que o chão ficasse macio, assim ele não morreu pela queda e sim como um mendingo aleijado procurando Pégaso.

minotauro

Nascimento e aparência O "Deus com Chifres" de Enkomi, Chipre. Após assumir o trono de Creta, Minos passou a combater seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Rogou então ao deus do mar, Poseídon que lhe enviasse um touro branco como a neve, como um sinal de aprovação ao seu reinado. Uma vez com o touro, Minos deveria sacrificar o touro em homenagem ao deus, porém decidiu mantê-lo devido a sua imensa beleza. Como forma de punir Minos, a deusa Afrodite fez com que Pasífae, mulher de Minos, se apaixonasse perdidamente pelo touro vindo do mar o Touro Cretense.[7] Pasífae pediu então ao arquetípico artesão Dédalo que lhe construísse uma vaca de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior, de modo a copular com o touro branco. O filho deste cruzamento foi o monstruoso Minotauro. Parsífae cuidou dele durante sua infância, porém eventualmente ele cresceu e se tornou feroz; sendo fruto de uma união não-natural, entre homem e animal selvagem, ele não tinha qualquer fonte natural de alimento, e precisava devorar homens para sobreviver. Minos, após aconselhar-se com o oráculo em Delfos, pediu a Dédalo que lhe construísse um gigantesco labirinto para abrigar a criatura, localizado próximo ao palácio do próprio Minos, em Cnossos. Em nenhum lugar a essência do mito foi expressa de maneira mais sucinta que nas Heróidas, atribuídas a Ovídio, em que a filha de Pasífae reclama da maldição de seu amor não-correspondido: "Zeus amou Europa, como um touro, escondendo sua cabeça divina - ela deu origem ao nosso povo. Um fardo e uma punição nasceram do útero de minha mãe, Pasífae, montada por touro que ela enganou."[8] Leituras mais literais e prurientes, que enfatizam o mecanismo envolvendo a cópula em si podem, talvez de maneira intencional, obscurescer o casamento místico do deus na forma de touro, um mythos minóica que era estranho aos gregos.[9] O Minotauro costuma ser representado na arte clássica com o corpo de um homem, e a cabeça e rabo de um touro. Uma das formas assumidas pelo deus rio Aqueloo ao cortejar Dejanira é a de um homem com uma cabeça de touro, de acordo com a peça teatral Traquínias, de Sófocles. Dos períodos clássicos até o Renascimento, o Minotauro aparece como tema de diversas descrições do Labirinto.[10] O relato do autor romano Ovídio sobre o Minotauro, em latim, que não elabora sobre qual metade da criatura era touro e qual era homem, foi a mais difundida durante a Idade Média, e diversas ilustrações feitas no período e depois mostram o Minotauro com uma configuração inversa em relação à sua aparência clássica: uma cabeça e torso de homem sobre um corpo de um touro, semelhante a um centauro.[11] Esta tradição alternativa durou até o Renascimento, e ainda figura em versões modernas do mito, como as ilustrações de Steele Savage feitas para Mythology, de Edith Hamilton (1942). [editar]Tributo e Teseu Rhyton com a forma de uma cabeça de touro, no pavilhão grego da Expo '88. Androgeu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, invejosos das vitórias obtidas por ele nos Jogos Panatenaicos. Já outra versão do mito afirma que Androgeu teria morrido em Maratona, atacado pelo Touro Cretense, o ex-amante taurino de sua mãe, que Egeu, rei de Atenas, tinha ordenado que ele matasse. A tradição mais comum conta que Minos teria então declarado guerra a Atenas para vingar a morte de seu filho, e saiu vitorioso do confronto. Catulo, em seu relato do nascimento do Minotauro,[12] se refere a outra versão do mito, na qual Atenas teria sido "obrigada pela praga cruel a pagar compensação pela morte de Androgeu." Egeu deve então evitar a praga causada por seu crime enviando "jovens rapazes, bem como as melhores garotas solteiras, para um banquete" do Minotauro. Minos exigia que pelo menos sete rapazes e sete donzelas atenienses, escolhidos através de sorteio, lhe fossem enviados a cada nove anos (ou, segundo alguns relatos, anualmente[13]) para ser devorado pelo Minotauro. Quando se aproximava a data do envio do terceiro sacrifício o jovem príncipe Teseu se ofereceu para assassinar o monstro, prometendo a seu pai, Egeu, que ordenaria que o navio que o trouxesse de volta para casa erguesse velas brancas, caso ele tivesse sido bem-sucedido na empreitada, ou velas negras, caso ele tivesse morrido. Em Creta, Ariadne, filha de Minos, se apaixona por Teseu e o ajuda a se deslocar pelo labirinto, que tinha um único caminho que levava até seu centro. Na maior parte dos relatos Ariadne dá a ele um novelo, que ele utiliza para marcar seu caminho de modo que ele possa retornar por ele. Teseu então mata o Minotauro com a espada de Egeu, e lidera os outros atenienses para fora do labirinto. Na viagem de volta, no entanto, ele se esquece de erguer as velas brancas e seu pai, ao ver o navio e imaginar que Teseu estava morto, se suicida, arremessando-se no mar que desde então leva seu nome.[14] Pasífae e o Minotauro, kylix ático em figura vermelha descoberto na Vulci etrusca (Cabinet des Médailles, Paris). [editar]Etruscos A visão essencialmente ateniense do Minotauro como antagonista de Teseu reflete as fontes literárias, que são parciais às perspectivas atenienses. Os etruscos, que consideravam Ariadne companheira de Dioniso, e não de Teseu, apresentavam um ponto de vista diferente do Minotauro, nunca visto na arte grega: numa taça de vinho etrusca feita em figura vermelha da primeira metade do século IV a.C., Pasífae apoia de maneira terna o Minotauro criança em seu colo.[15] [editar]Interpretações Teseu combatendo o Minotauro, de Jean-Étienne Ramey, mármore, 1826, Jardins das Tulherias, Paris. A luta entre Teseu e o Minotauro foi representada com frequência na arte grega. Um didracma de Cnossos exibe num lado o labirinto, e no outro o Minotauro cercado por um semicírculo de pequenas bolas, provavelmente representando estrelas; um dos nomes do monstro era Astérion, "estrela" em grego antigo. As ruínas do palácio de Minos, em Cnossos, foram descobertas, porém nenhum labirinto foi encontrado ali. O número enorme de aposentos, escadas e corredores do palácio fez com que alguns arqueólogos sugerissem que o próprio palácio teria sido a fonte do mito do labirinto, uma ideia que geralmente é desacreditada nos dias de hoje.[16] Homero, descrevendo o escudo de Aquiles, comentou que o labirinto seria um recinto para as danças cerimoniais de Ariadne. Alguns mitólogos modernos vêem o Minotauro como uma personificação solar, uma adaptação minoica do Baal-Moloch dos fenícios. A morte do Minotauro por Teseu, neste caso, indicaria o rompimento das relações tributárias de Atenas com a Creta minoica. O Minotauro no Labirinto, gravura em pedra preciosa do século XVI na Coleção Medici do Palácio Strozzi, em Florença[17] De acordo com o estudioso britânico A. B. Cook, Minos e o Minotauro são apenas duas formas diferentes do mesmo personagem, que representa o deus-sol dos cretenses, que retratavam o sol na forma de um touro. Tanto Cook quanto o antropólogo escocês J. G. Frazer explicaram a união de Pasífae com um touro como uma cerimônia sagrada, na qual a rainha de Cnossos se casava com um deus em forma de touro, da mesma maneira que a esposa do Tirano em Atenas havia se casado com Dioniso. O arqueólogo francês Edmond Pottier, que não discute a existência histórica de Minos, a partir da história de Fálaris, considera provável que em Creta (onde pode ter existido um culto aos touros, juntamente com o do labrys) uma forma de tortura era trancar as vítimas dentro da barriga de um touro de bronze incandescente. A história de Talo, o homem de bronze cretense, que se deixava em braza e abraçava os estrangeiros assim que eles pisavam na ilha, provavelmente teria origem semelhante. Uma explicação histórica do mito se refere ao período em que Creta era a principal potência política e cultural do mar Egeu. À medida que a cidade de Atenas (e provavelmente outras cidades gregas continentais) pagavam tributo a Creta, pode-se assumir que este tributo incluía jovens de ambos os sexos, destinados ao sacrifício ritual. A cerimônia era executada por um sacerdote que utilizava uma máscara ou cabeça de touro, o que explicaria então o imaginário relacionado ao Minotauro. Este sacerdote também poderia ser filho de Minos. Com a Grécia continental livre do domínio cretense, o mito do Minotauro teve como papel distanciar a incipiente consciência religiosa das poleis helenas das crenças minoicas.

manticora

Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem - por vezes com chifres, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz trovejante - e corpo de leão (geralmente, com pêlo ruivo) e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: desde o tamanho de leão até ao de cavalo. Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias, de Cnidos, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural não sobreviveu até à actualidade. Plínio, o Velho incluiu-a na sua História Natural. Mais tarde, o escritor grego Flávio Filóstrato mencionou-a na sua obra Vida de Apolônio de Tiana (livro III, capitulo XLV). Até hoje, muitas histórias de pessoas desaparecidas na Índia são ligadas as Manticoras, mas que hoje sabemos que, na verdade, os responsáveis pelos desaparecimentos eram os tigres.

esfinge

Esfinge egípcia A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Também usada para demonstração de poder, assim como as pirâmides no Egito. Avenida de Criosfinges em Karnak em Luxor Vistas como guardiãs na estatuária egípcia, esfinges são descritas em uma destas duas formas: Androsfinge (Sphinco Andro)- corpo de leão com cabeça de pessoa; Hierocosfinge (Sphinco Oedipus Rex)- corpo de leão com cabeça de falcão. A maior e mais famosa é Sesheps, a esfinge de Gizé, sita no planalto de Gizé no banco oeste do rio Nilo, feito em dois ao leste, com um pequeno templo entre suas patas. O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.). Contudo, há algumas teorias alternativas que redatam a esfinge ao pré-antigo império – e, de acordo com uma hipótese, a tempos pré-históricos. Outras esfinges egípcias famosas incluem a esfinge de alabastro de Mênfis, hoje localizada dentro do museu ao ar livre naquele local; e as esfinges com cabeça de ovelha (em grego, criosfinges) representando o deus Amon, em Tebas, de que havia originalmente algumas novecentas. Que nome ou nomes os construtores deram às estátuas é desconhecido. A inscrição em uma estela na esfinge de Gizé a data de mil anos após a esfinge ser esculpida,[1] dá três nomes do sol: Kheperi - Re - Atum. O nome arábico da esfinge de Gizé, Abu al-Hôl, traduz como Pai do Terror. O nome grego esfinge foi aplicado a ela na antigüidade. Mas ela tem a cabeça de um homem, não de uma mulher. Museu do Templo de Apolo, Delfos [editar]Esfinge grega Ver artigo principal: Esfinge (mitologia grega) Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro[2][Nota 1] ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equidna [3][4] — todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te: Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular. Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. Versão alternativa diz que ela devorou-se. O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por vários contadores da história e não foi estandartizado como o dado sobre até muito mais tarde na história grega.[5] Assim Édipo pode ser reconhecido como um limiar ou figura de solado de porta, ajudando efeito a transição entre as velhas práticas religiosas, representadas pela esfinge, e novas, unidade olímpica. [editar]Criaturas similares Antigas esfinges de 3000 anos foram importadas do Egito para embelezar espaços públicos em São Petersburgo e outras capitais européias Nem todos os animais com cabeça humana da antigüidade são esfinges. Na antiga Assíria, por exemplo, baixos-relevos de touros com as cabeças de reis barbados guardavam as entradas de templos. Na mitologia olímpica clássica da Grécia, todos os deuses tinham forma humana, embora elas assumissem suas naturezas animais bem como. Todas as criaturas do mito grego que combinam forma humana e animal são sobreviventes da religião pré-olímpica: centauros, Tifão, Medusa, Lâmia. Na tradição hindu, un dos avatares de Vixnu era a Narasimha, que significa homem-leão. O avatar tinha um corpo humano e a cabeça de um leão. [editar]Esfinge maneirista A revivida esfinge maneirista do século XVI é às vezes tida como a esfinge francesa. Sua cabeça é ereta e ela tem o lindo busto de uma jovem mulher. Freqüentemente ela usa brincos e pérolas. Seu corpo é naturalisticamente feito como um leão estendido. Tais esfinges foram revividas quando as grotescas decorações da descoberta Casa Dourada (Domus Aurea) de Nero foi levada à luz na Roma do recente século XV, e ela foi incorporada dentro do vocabulário clássico de desenhos de arabesco que foi difundido por toda Europa em gravuras durante os séculos XVI e XVII. Suas primeiras aparições na arte francesa estão na escola de Fontainebleau nas décadas de 1520 e de 1530; suas últimas aparições estão no estilo barroco da regência francesa (1715–1723). [editar]Século XIX e simbolismo As esfinges eram um tema frequente no rococó, mas tenderam a desaparecer do repertório artístico europeu - até reviver no século XIX com o advento do romantismo, e depois no simbolismo. Muitas destas esfinges aludiam à esfinge grega do mito de Édipo, mais de que à egípcia. A carícia: versão simbolista de uma esfinge, por Fernand Khnopff. [editar]Esfinges em Animes, Jogos e Ficção Científica Esfinges frequentemente aparecem na literatura de fantasia e jogos RPG como corridas ou espécies de criaturas monstruosas com a cabeça de uma pessoa e o corpo de um leão, usualmente também com um par de asas ou os quartos traseiros de um touro. No filme História Sem Fim aparecem com um papel semelhante ao da história de Édipo Rei, protegendo um caminho. Duas esfinges de pedra pulverizam com raios de seus olhos aqueles que não tem coragem e hesitam em seu objetivo. No Anime Cavaleiros do Zodíaco, existe um espectro de Hades com a surplice de Esfinge, seu nome é Faraó e ele tem uma Harpa e uma Balança onde pesa o coração dos oponentes, e se for mais pesado que a pluma de Maát, sua alma e seu corpo começam a ser queimados.